Os dados que levam a esta conclusão foram apresentados no início desta semana, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em Dezembro de 2022, em relação ao mês anterior, a população activa aumentou 17,1 mil pessoas (0,3%) e a população inactiva diminuiu 17,6 mil (0,7%). No caso da população activa, tal resultou do acréscimo da população desempregada (17,7 mil; 5,2%), uma vez que a população empregada se manteve praticamente inalterada. A evolução da população inactiva foi o resultado da diminuição do número de outros cidadãos inactivos, os que não estão disponíveis nem procuram emprego (21,5 mil; 0,9%).


O aumento observado na população activa em relação aos três meses anteriores (26,8 mil; 0,5%) resultou do acréscimo da população desempregada (41,1 mil; 13,1%) ter mais do que compensado o decréscimo da população empregada (14,3 mil; 0,3%). Por outro lado, a população inactiva diminuiu (25,8 mil; 1,1%) devido, essencialmente, à diminuição do número de outros cidadãos inactivos (35,0 mil; 1,5%).


O aumento da população activa (26,5 mil; 0,5%) em relação a Dezembro de 2021 adveio do acréscimo da população desempregada (47,6 mil; 15,5%) que superou o decréscimo da população empregada (21,1 mil; 0,4%).
A população inactiva diminuiu em 53,3 mil pessoas (2,1%) devido, maioritariamente, ao decréscimo do número de outros cidadãos inactivos (49,1 mil; 2,2%).
Estes resultados determinaram algumas variações na taxa de desemprego – que se situou em 6,8% em Dezembro de 2022: valor superior em 0,3 p.p. ao do mês anterior, em 0,8 p.p. ao dos três meses anteriores e em 0,9 p.p. ao do mês homólogo de 2021.

Em Janeiro de 2023, estima-se que a população activa tenha tido um acréscimo em relação ao mês anterior, de 43,6 mil pessoas (0,8%) e que a população inactiva tenha tido um decréscimo de 10,3 mil (0,4%). O aumento da população activa resultou do acréscimo da população empregada (24,0 mil; 0,5%) e da população desempregada (19,6 mil; 5,5%). Por seu lado, a diminuição da população inactiva pode ser explicada, principalmente, pelo decréscimo do número de inactivos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego (7,5 mil; 6,1%).


O aumento de 66,5 mil pessoas (1,3%) observado na população activa em relação a três meses antes resultou do acréscimo de 61,3 mil (19,6%) na população desempregada e do menor acréscimo de 5,1 mil (0,1%) na população empregada. Por seu lado, a diminuição de 32,4 mil (1,3%) na população inactiva teve origem, maioritariamente, no decréscimo de 29,5 mil (1,3%) no número de outros cidadãos inactivos, os que não estão disponíveis para trabalhar e que também não procuraram emprego.


Por fim, o aumento da população activa (74,1 mil; 1,4%) em relação a janeiro de 2022 adveio do acréscimo da população desempregada (68,3 mil; 22,3%) e do acréscimo menos pronunciado da população empregada (5,8 mil; 0,1%). A população inactiva diminuiu em 45,6 mil pessoas (1,8%) devido à diminuição do número de outros inativos (29,3 mil; 1,3%) e do número de cidadãos inactivos disponíveis para trabalhar, mas que não procuram emprego (21,5 mil; 15,6%).

Texto: Hugo Alexandre Rodrigues/Alcance Magazine
Fotografia: Freepik

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