O BEYRA Laboratório Artístico é um projeto criado pela Artway e que conta com o apoio da DGArtes. Tem a direção artística de Filipe Quaresma, direção musical de Bruno Borralhinho e direção executiva de Vanessa Pires e estará sediado na Beira Interior mas a sua abrangência não se irá cingir a nível local e regional, pretendendo os seus coordenadores que seja um projecto de matriz nacional e internacional.  

São várias as iniciativas que este laboratório artístico irá desenvolver, onde se destaca, desde logo, a criação do Ensemble Orquestral da Beira Interior, o qual se irá pautar pelo rigor e exigência musical ao mesmo tempo que fomenta o bem-estar artístico e profissional. O grande objectivo passa por trazer para o projecto, jovens músicos de reconhecido mérito nacional e internacional. Desse modo, o BEYRA laboratório pretende descentralizar as suas actividades e criar novos públicos, ao mesmo tempo que cria, também, novas oportunidades para que estes jovens se possam fixar na região.

O BEYRA é, ainda, um projeto sustentável ecológica e artisticamente com impacto perene na comunidade onde se insere.

A selecção de músicos para o Ensemble Orquestral da Beira Interior será feita através de audições a nível nacional realizadas nos dias 11, 12 e 13 de março, para se encontrar um efectivo de 16 jovens músicos para duas residências que serão realizadas em 2023. 

As inscrições para as audições terminaram no passado dia 5 de Março, registando-se 62 inscritos, o que é estimulante para a coordenação deste projecto que está ainda na sua fase inicial mas que despertou, para já, o interesse de muitos músicos que pretendem, com a sua candidatura, fazer parte do Ensemble.


Para além do impacto na comunidade, e no espírito do laboratório artístico mencionado, este Ensemble pretende ser uma plataforma para a criação de boas práticas profissionais como o fomento do bem-estar emocional e profissional estimulando a implementação de práticas físicas saudáveis na actividade profissional dos músicos, para além da tomada de consciência de dinâmicas de grupo. 

Na primeira residência, em Julho, o programa incluirá a Sinfonia nº 9 de G. Mahler (arr. K. Simon) e na segunda residência, em Outubro, o programa irá incluir obras de Hindemith e Carlos Azevedo, inclusivamente a estreia de uma nova obra deste compositor para violoncelo e Ensemble orquestral encomenda pela Artway. 

A idade-limite dos jovens músicos que formarão o Ensemble Orquestral da Beira Interior é de 27 anos. Podem ser jovens músicos portugueses e estrangeiros a frequentar uma licenciatura ou um mestrado em Portugal. Também serão aceites candidaturas de jovens alunos portugueses a frequentar um mestrado no estrangeiro mas que tenham frequentado umaa licenciatura em Portugal, tal como jovens instrumentistas que já não estejam a estudar mas que tenham feito a sua licenciatura ou o seu mestrado em Portugal ou inclusivamente no estrangeiro. 

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